Ação dos vereadores ANA PAULA PAULINO é JÚNIOR SAIÃO contra a temporada de praia 2025, resultam em ação liminar do Ministério Público contra a prefeitura
A cidade de Aragarças vive um ime que pode comprometer diretamente a realização do seu maior evento turístico: a Temporada de Praia. A medida judicial teve origem em denúncias apresentadas pelos vereadores Junior Saião e Ana Paula Paulino, que alegaram supostas irregularidades nas intervenções na orla do rio. No entanto, segundo fontes da Prefeitura, as denúncias carecem de fundamentação técnica e ignoram todo o planejamento que vinha sendo realizado pela Secretaria Municipal de Turismo, com foco na preservação ambiental e desenvolvimento sustentável da atividade turística.
O Ministério Público do Estado de Goiás ajuizou uma ação civil pública contra o município, obtendo decisão liminar da Justiça que proíbe qualquer intervenção na faixa marginal do Rio Araguaia — área reconhecida como de preservação permanente — sem prévia autorização e estudos ambientais. A decisão fixa multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
O prefeito Delegado Ricardo Galvão manifestou preocupação com o impacto da decisão judicial para o município. “Sempre conduzimos os trabalhos com responsabilidade e respeito à legislação ambiental. A temporada de praia é nosso maior evento, movimenta o comércio, o turismo e a economia local”, declarou. Já o secretário de Turismo, Vladimir Marcelo, destacou que todas as ações planejadas para a praia do Quarto Crescente estavam sendo executadas com base em experiências anteriores de sucesso e com cautela técnica.
Nos bastidores, a opinião pública começa a questionar o real interesse por trás das denúncias. Para muitos, trata-se de um movimento político que pode acabar punindo toda a população, especialmente os comerciantes, ambulantes e prestadores de serviços que contam com a temporada como fonte principal de renda no segundo semestre.
A Prefeitura informa que irá apresentar a defesa no prazo legal de 30 dias úteis e buscará a regularização junto aos órgãos ambientais competentes. Enquanto isso, a indefinição gera incertezas e ansiedade na comunidade.
*Um prejuízo que pode ser evitado*
Caso não haja celeridade na liberação da área, Aragarças corre o risco de comprometer um evento que há décadas é símbolo de lazer, cultura e geração de renda na região. A esperança agora recai sobre o diálogo institucional e a sensatez jurídica para que a tradição seja preservada sem abrir mão da proteção ambiental — e sem ceder a disputas políticas infundadas.
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